A Tribo...

Aproxima-se uma data de extrema importância para a maior parte do Universo Semperrisiano. Uma festa enorme e um acto de celebração só comparável às tradições Maias e Aztecas, aos hábitos do Antigo Egipto, às Festas Culturais da Civilização Grega e às Orgias Romanas (pronto, os arraiais em Fica Bem, Beringel e Vale de Vargo também nos levam todos à loucura, especialmente se abrilhantados pelas mãos mágicas e teclas maravilha de Joana Reis!!!!!).
Com o declínio do Deus Sol, cresce o domínio da Noite e da sua Imperatriz Lua, fielmente ajudada pelas suas duas Damas de Companhia, Frieza Nocturna e Geada Matinal. À medida que o Império nocturno da Lua avança, a espécie Humana Australopitecus Agrárius Suínus Amantis spp, muda os seus hábitos sazonais:

  • Deixam as Havaianas e as “Tangas de Leopardo” no armário e vestem a Samarra e a Boina, sem esquecer a meia da raquete pra usar debaixo das Botas;
  • Deixam a praia e a piscina, que partilhavam com sereias e ninfas e neptunos de bikinis e tangas tão pequenos que não se viam, e começam a partilhar os momentos de conforto no lar com seres femininos conhecidos como Fadas do Lar, roliços, trabalhadores e dedicados, e com seres masculinos com pelos na base do nariz, uma protuberância na zona abdominal e que fazem ruídos estranhos à noite enquanto dormem;
  • Mudam a alimentação light à base de mariscos, saladas, batidos e sumos naturais que os ajuda a ultrapassar as difíceis temperaturas infernais do Verão (para além dos milhares de € que gastam em ginásios, plásticas e lipoaspirações) e começam a acumular energias para as estações frias, através da ingestão de alimentos à base de proteína e gordura animal, cozinhados em lume de azinho e aromatizados com pinho e caruma

E à medida que estes hábitos vão tomando conta da Tribo, o seu pequeno habitat (a periferia de uma irredutível e pequena Aldeia que há séculos se esconde na camuflagem natural que a Floresta Mediterrânica proporciona) vai-se preparando para a celebração que assinala o fim das loucuras estivais e o princípio do resguardo invernal.

Vêm de todos os lados: do Sul, do Norte, de perto do Mar e das Zonas Montanhosas. Trazem o sentimento que os une à Tribo, a vontade de participar activamente nos rituais, as saudades de voltar a saborear a bebida típica das celebrações (MINI!!!!!) e o desejo de gritar, rir, chorar… e depois regressar quando tudo estiver terminado, pensado já no próximo reencontro, na próxima viagem, no próximo sacrifício…

O momento alto vive-se no segundo dia de festejos, após uma noite em claro em que as danças, os cânticos e as melodias reinam, misturadas nos efeitos etílicos de uma bebida à base de leveduras, nos efeitos relaxantes de umas ervas aromáticas, e no calor de uma fogueira, símbolo de união e espiritualidade…

É manhã! O Deus Sol timidamente nasce como que a anunciar o evento. Os guerreiros da Tribo partem para a batalha, enquanto que as mulheres e os mais novos se resguardam, e vão preparando a logística para o festim… A fera aproxima-se!… Os guerreiros mais experientes cercam-no, agarram-no, e num golpe certeiro, a besta sangra e os seus gritos ensurdecedores vão-se transformando em sussurros que anunciam o seu fim… VITÓRIA!!!!!! GLÓRIA AOS CORAJOSOS!!!!!!! Erguem-se as armas ao céu e brinda-se à morte e ao festim alimentar que se seguirá. Os rituais de iniciação dos mais novos seguem-se durante todo o dia e toda a noite seguinte, numa espécie de transe colectivo de memórias, jogos tradicionais e partilha pura com a Mãe Natureza (e um gerador onde pomos gasóleo de 3 em 3 horas!!!)… Saltam alegrias e tristezas, romances e desenganos (de vez em quando também saltam caricas e mortalhas…), respeitam-se os mais velhos e incentivam-se os mais novos.

Nasce um novo dia, mais taciturno, com uma chuva miudinha a teimar com o Sol. É hora de regressar… Recolhem-se os haveres, e à medida que se toma a última refeição colectiva, já se olha para trás e se pensa se na próxima reunião da Tribo, ainda estarão presentes todos os guerreiros…

Os Guerreiros vão e vêm, mas a Tribo essa será ETERNA!!!!!!!!!!


P.S. – este post é dedicado à nossa “tribo”, ao nosso “ Grande Chefe” e ao espírito de amizade e loucura que a todos nos une. Bem hajam!!!!!!!!!!

5 sentenças:

Anónimo disse...

Sem dúvida o melhor post que já publicaste na tua vida........a forma como descreves este ritual e esta tribo é de tal forma real que quase me faz chorar.....PARABEEEENS!!!...e espero com muita ansiedade o dia tão desejado!;).....PORQUIIIIIIIIIIIIIIIINHO

Anónimo disse...

Para não variar muito, assino por baixo o q a DG disse.
Se bem q nunca assisti a nenhum, a espectativa e ansiedade perseguem-me nestes ultimos dias! :)
MTO BEM ROMA! Está espectacular!

Anónimo disse...

Roma devo-te dizer que um dia ainda serás mt famoso....começastes pelo autocarro da selecção e um dia será mm um livro e espero que seja intitulado: " memórias da Tribo"... Como á Dora tb a mim as tuas palavras me fazem cair lágrima... e só por saber que talvez não possa estar presente pk vou trabalhar nesse fds , ainda mais deprimida fico!
A nossa tribo é unica!

Anónimo disse...

Uns autenticos indios...

Roma disse...

Tribo??? Não estarão atrasados pró Sudoeste???? HAHAHA... vou-me queixar à Sociedade Protectora dos Animais, à DECO, ao Figo e ao Victor Hugo Cardinali e com sorte ainda trago o porquinho fofucho para o Porto de Abrigo do Zoomarine! ASSASSINOS PÁ!!!

PS: Comam duas febras (uma do bicho e uma gaija) e bebam umas mines por mim!

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